quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

๑(•ิ.•ั)๑ Geovana ๑(•ิ.•ั)๑

O bom é ser inteligente e não entender. É uma benção estranha, como ter loucura sem ser doida. É um desinteresse manso, é uma doçura de burrice. Só que de vez em quando vem a inquietação: quero entender um pouco. Não demais: mas pelo menos entender que não entendo.
Clarice Lispector

Desejos de Alexandre o Grande manifestados à hora da morte:
Quando à beira da morte, Alexandre convoca seus Generais e seu Escriba e relata seus três últimos desejos: .
Que seu caixão seja transportado pelas mãos dos mais reputados Médicos da época;
Que sejam espalhados no caminho até seu túmulo, seus tesouros conquistados (prata, ouro);
Que suas duas mãos sejam deixadas balançando no ar, fora do caixão, à vista de todos.
Um dos seus Generais, admirado, pergunta a Alexandre a razão destes.
Alexandre explica então:
Quero que os mais iminentes médicos carreguem meu caixão, para mostrar aos presentes que médicos NÃO têm poder de cura nenhum perante a morte;
Quero que o chão seja coberto pelos meus tesouros p/que as pessoas possam ver que os bens materiais aqui conquistados, aqui permanecem;
Quero que minhas mãos balancem ao vento, para que as pessoas possam ver que de mãos vazias viemos, de mãos vazias partimos.

Quem não sabe prestar contas de
três milênios Permanece nas
trevas ignorante,
E vive o dia que passa
JOHANN WOLFGANG GOETHE

Será a verdade cômoda?
Será a verdade incômoda?
Será a verdade filha da necessidade
e por isso mãe da realidade?
Será o homem uma criação de Deus
ou Deus uma criação da humanidade?

Criador ou criatura?
Tutor ou tutelado?

Talvez cego lesado
levado a crer no que precisa
para aceitar o que não pode ser mudado

Criador ou criatura?
Inocente ou culpado?

Talvez a verdade seja uma questão de ponto de vista
e a mentira um ser mutável
que igual à larva da borboleta com o tempo torna-se aceitável
Ficando a critério de cada um escolher a sua verdade,
A mais agradável.

CRIADOR OU CRIATURA, por Jarbas Leite de Albuquerque
(Historiador em Natal –RN)
Eu gostaria de te falar as palavras mais profundas que tenho para ti; mas não me atrevo,porque poderias rir de mim. Então eu me rio de mim mesmo e diluo o meu segredo em brincadeiras. Caçôo da minha dor, para que não caçoes tu...
Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ
Eu gostaria de te dizer as palavras mais verdadeiras que tenho para ti; mas não me atrevo, porque poderias não me acreditar. Então eu as disfarço em mentiras, dizendo o contrário do que eu gostaria. Torno absurda a minha dor, para que não o faças tu...
Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ
Eu gostaria de usar as palavras mais preciosas que tenho para ti; mas não me atrevo, porque poderias me pagar com palavras de igual valor. Então eu te falo com rudeza e caçôo de ti com a minha força endurecida. Eu te maltrato, para que jamais conheças a minha dor...
Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ
Eu gostaria de sentar-me ao teu lado, em silêncio; mas não me atrevo, para que o meu coração não me saia pela boca. Então eu fico tagarelando e brincando, escondendo o meu coração por trás das palavras. Controlo duramente a minha dor; para que não a controles tu..."
Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ
Eu gostaria de sair do teu lado; mas não me atrevo, pois temo que assim ficarias conhecendo minha covardia.Então eu levanto a cabeça e chego distraído a tua presença.E tu, com os Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒinsistentes golpes dos teus olhos , sempre renovas a minha dor..."(TAGORE) Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ
Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ

Pegue seu "sorriso"
E presenteie a quem nunca teve um.
Descubra uma "fonte"
e banhe quem vive na lama.
Use sua "valentia"
Para dar força e ânimo a quem não sabe lutar.
Tenha "esperança"
E viva em sua luz.
Descubra o "amor"
E passe a conhecer o mundo.
Pegue um "raio de sol"
E faça-o brilhar onde reina a escuridão.
Pegue uma "lágrima"
E ponha-a no rosto de quem nunca chorou.
Descubra a "vida"
E ensine-a a quem não sabe entendê-la.
Pegue sua "bondade"
E dê-a a quem não sabe dar!
Gandhi
Decifra-me
Não venha me falar de razão,Não me cobre lógica,Não me peça coerência,Eu sou pura emoção.Tenho razões e motivações próprias,Sou movido por paixão,Essa é minha religião e minha ciência.Não meça meus sentimentos,Nem tente compará-los a nada,Deles sei eu,Eu e meus fantasmas,Eu e meus medos,Eu e minha alma.....Odeio quem me rouba a solidão sem em troca me oferecer verdadeiramente companhia" Nietzsche